Mercado em Boa Vista, assim como em outras capitais, é o local onde todo dia várias vidas se cruzam. Além das pessoas que usam o espaço para comprar, bem como se alimentar ou outro serviço, há os que vivem dele. Desde os que preparam o café da manhã ou almoço, aos que vendem variados produtos, sempre tem alguém que a história de vida anda lado a lado com a da feira. E quando falamos sobre Mercado em Boa Vista, o do São Francisco é, portanto, o mais emblemático. Isso, porque ele existe há mais de 40 anos e já teve algumas caras.
Nesse sentido, a nova cara do Mercado Municipal São Francisco foi dada em 2018. Neste ano, o Mercado em Boa Vista passou, assim, por uma modernização e foi entregue novinho aos comerciantes. Uma dessas mais de 40 pessoas que recebeu o novo espaço foi a Leide Nina, que tem um restaurante. Ela, que desse modo acompanhou boa parte da história do local em que a população da capital de Roraima faz a feira há mais tempo.
Mercado é Vida
A Nina, como assim prefere ser chamada, diz que não teria vida ou a mesma ficaria sem sentido sem o mercado em Boa Vista. Pode parecer exagero? Não nas palavras dela. Para entender, portanto, o motivo dela falar isso com tanta segurança, basta conhecer um pouco da história da feirante. É algo, portanto, que já vem desde a vó dela, que montou uma barraca de feira há cerca de 40 anos.
“Na década de 1980 eu vim do Maranhão com a minha família morar em Boa Vista. Nessa época, minha vó já tinha uma barraca na antiga feira do São Francisco. Eu fui, assim, criada na feira e corria só de calcinha aqui (risos) quando eu era criança. Depois, a minha mãe começou a cuidar da barraca. Eu acompanhei as três reformas da feira. Eu costumo falar para o meu esposo que o Mercado é a minha casa. A minha vida não seria a mesmo sem ele. Eu trabalho é com amor e não posso abandonar os meus clientes”.
Mercado em Boa Vista já foi local de dificuldades
A Nina diz que a família já passou por muitas dificuldades na antiga feira. Mas, são coisas do passado e que só fortalecem ela no dia a dia mais confortável que vive hoje. O restaurante da Nina, desse modo, segue alimentando muitas pessoas e sendo o sustento dela e da família.
“Eu vi várias vezes a minha mãe chegar para trabalhar e a barraca dela (Em uma das primeiras estruturas da feira) estar no chão. Ela ia lá, montava novamente e voltava a vender os alimentos. Há quase 20 anos eu estou tomando conta do restaurante e hoje está bom para trabalhar com o novo mercado. Ele estava precisando receber essa última reforma. A estrutura era muito antiga, com menos higiene. Hoje a estrutura é bonita, o local bem zelado e a equipe de limpeza sempre está por aqui. Desse modo, do Mercado eu tiro o sustento da minha família”.
Dinheiro para o novo mercado
Romero Jucá foi quem trouxe os recursos para a Prefeitura de Boa Vista modernizar o Mercado Municipal São Francisco. Em parceria com a ex- prefeita Teresa Surita, que hoje é candidata ao Governo de Roraima, ele conseguiu a verba para a construção ou reforma de pontos de comercialização na capital que hoje beneficiam cerca de 1.800 famílias.
“Criar os espaços de comercialização gera emprego e renda para a população. Eu sempre atuei nesse sentido no Senado Federal, para trazer os recursos para as prefeituras construírem ou modernizarem locais como o Mercado São Francisco. As pessoas querem trabalhar e só precisam de condições para isso. Eu me sinto feliz em ver histórias como a da Nina. Ela está podendo viver do que mais ama fazer, que é cuidar do restaurante dela”.
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Além do Mercado em Boa Vista, o candidato ao Senado Federal trabalhou em parceria com a Teresa na construção ou reforma de 30 praças que têm os espaços de comercialização. Há também outros locais em que o presidente regional do MDB trouxe os recursos para a Prefeitura fazer a obra, entre eles: O Centro Comercial Wakiri, a Orla Taumanan, o Comercial Caxambu, a Praça de Alimentação da Ene Garcez, o Complexo Ayrton Senna e o Teatro Municipal.
Interior
Romero Jucá também conseguiu os recursos para que prefeituras do interior construíssem locais para a geração de emprego e renda. Em Rorainópolis, por exemplo, a Feira Amazon Dalva tem cerca de 160 espaços de comercialização. Do mesmo modo, a Orla de Caracaraí é o cartão-postal da cidade e possui vários quiosques. Além dela, ele viabilizou a verba para a construção da Praça Turística do Tepequém e a Rodoviária de Amajari. Além do mais, Romero Jucá foi parceiro na obra do Parque de Exposições de São Luiz e da Praça Central de Alto Alegre.