Boa Vista ganhou nesta sexta-feira (4), a nova estrutura da Unidade de Vigilância e Controle das Zoonoses. O local é utilizado pela Prefeitura para tratar animais que possam transmitir doenças aos homens.
A maioria da população conhece o Centro pelos serviços para cães e gatos. Mas, a equipe também acompanha infestações de ratos, ataques de morcegos e doenças como a malária.
“O Centro de Zoonoses é uma unidade que zela pela saúde da nossa população. Aqui, a Prefeitura também faz um trabalho de vacinação e castração de animais domésticos e a nova estrutura é fundamental para melhorar esse atendimento”, explicou Romero Jucá, presidente do MDB.
No seu mandato de senador, ele destinou recursos que ajudaram a Prefeitura a realizar a reforma no Centro. O município contou ainda com apoio do deputado federal Hiran Gonçalves e das ex-deputada federal, Maria Helena.
Com recursos específicos de Jucá, o município comprou três novos carrs que irão ajudar as equipes nos deslocamentos de investigação e atendimento às ocorrências.
“Ficou tudo muito lindo que mostra o carinho com que a gente trata esse espaço e os animais que recebemos nele. Temos um canil bem cuidado e um “gatil”. Esse é mais um serviço importante que entregamos para Boa Vista, atendendo todos os critérios exigidos para cuidar e tratar dos animais”, afirmou a prefeita Teresa Surita.
Serviços
No Centro de Zoonoses, a Prefeitura realiza gratuitamente, a vacinação antirrábica de cães e gatos. O atendimento é feito o ano inteiro, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
É a equipe do Centro que também desenvolve ações de sensibilização para posse responsável de animais. Cães e gatos abandonados rsão um risco para a saúde pública e podem transmitir doenças como a raiva e a leishmaniose.
O abandono de animais é crime e está previsto no artigo 32 da lei 9.605/98. A pena é de três meses a um ano de detenção e multa, podendo ser agravada se o animal morrer.
Adoção Responsável
No Brasil, o serviço conhecido como “carrocinha” foi abolido em 2014, por meio da Portaria nº 1.138, do Ministério da Saúde.
Hoje, a captura ou recolhimento de animais soltos nas ruas só ocorre após avaliação dos técnicos do Centro, que indicam se esses animais trazem risco à saúde pública.
Os animais que se recuperam são destinados para a adoção responsável. Quem quiser adotar tem que ser maior de 18 anos e comparecer ao Centro com documentos pessoais.