Romero Jucá: conheça meu trabalho por Roraima

O presidente do MDB/RR, Romero Jucá, foi o entrevistado do programa Rádio Verdade, da 93 FM. Ele cobrou do Governo os auxílios emergenciais. Estes, já foram aprovados pelo Congresso, bem como sancionados pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele se queixou, ainda, de uma proposta que permite a redução de salários dos servidores.

Jucá disse que os pagamentos devem ser uma prioridade para atender, sobretudo, às famílias de baixa renda. Ele pede ainda a ajuda a quem ficou sem poder fazer as suas funções no período de isolamento social.

“Essa demora toda causa o desespero nas pessoas. Neste sentido, tem muita gente querendo voltar ao trabalho. É preciso que o Governo seja mais ágil e faça logo a liberação do pagamento. Não há razão para mais atraso, visto que o Congresso aprovou a proposta e já foi sancionada”, disse o Jucá.

Jucá lembrou que a sugestão do Governo é liberar os benefícios a partir de quem recebe o Bolsa Família.

Jucá de blazer e camisa branca. Ele reclama da possível redução de salários
Jucá é, assim, contra a redução de salários dos servidores

“A Caixa Econômica tem todos os dados do programa, basta apenas creditar o valor em conta. O auxílio precisa ser pago logo a quem mais precisa, que são: os autônomos, que é da agricultura familiar e os prestadores de serviços. Em Roraima, há muitas pessoas assim”, disse o Jucá.

Redução de salários

Jucá também falou, neste sentido, da proposta de emenda ao chamado orçamento de guerra que. A proposta vai permitir a redução de salários dos servidores públicos de todas as esferas. A Câmara deve analisar o texto nesta sexta-feira (3).

“Eu sou contra qualquer coisa que venha a afetar os nossos servidores públicos. Vejo que o momento não é de redução de salários, mas sim de ampliar a renda. O MDB é firme sobre isso e não concorda com essa ideia”, disse o Jucá.

Entenda

As emendas 4 e 5 suspendem o trecho da Constituição que trata do princípio de irredutibilidade dos subsídios e dos vencimentos de quem ocupa os cargos e empregos públicos. Isso, enquanto durar a calamidade pública ou financeira.

Assim, as despesas com o pessoal ativo e inativo, bem como com os pensionistas, não poderão exceder os limites estabelecidos por lei complementar. Para isso, poderia ter a redução por um tempo de 26% até 50% nos subsídios dos servidores, ajustando quando for possível, à redução da jornada de trabalho. A medida, desse modo, se aplicaria a servidores de qualquer esfera.

A entrevista, assim, está no site da 93 Fm. O site é: https://www.facebook.com/93fmroraima/videos/2563705220407796