Romero Jucá: conheça meu trabalho por Roraima

Segundo Romero Jucá, o enquadramento atrasado é um prejuízo para Roraima. Ele é o autor da PEC 199 que virou a Emenda Constitucional 98. Essa lei mudou a Constituição Federal e, assim, garantiu o direito ao enquadramento para quem trabalhou na administração pública de Roraima entre os anos de 1988 e 1993.

A Emenda entrou em vigor em 2017. E desta forma, permitiu a análise dos documentos dos servidores. Segundo o Ministério do Planejamento, cerca de 14 mil pessoas esperam essa análise que é feita pela Comissão dos Ex-Territórios. Com a inclusão dessas pessoas na União, mais R$ 200 milhões por ano vão circular na economia local.

Enquadramento atrasado Romero Jucá cobra direito das famílias de Roraima
A EC 98 reconhece os direitos dos servidores dos Ex- Territórios

Nas suas redes sociais, Romero Jucá, reclamou dos pedidos aprovados na última semana. A ata 33, de 10 de setembro, tem 150 pedidos avaliados. No entanto, a Comissão aprovou apenas dois. 

“O enquadramento é um direito que está na Constituição Federal. Então, esse atraso não cabe mais. E todos que tiverem o seu pedido negado, devem recorrer”.

Enquadramento atrasado: Romero Jucá cobra os senadores

Segundo o presidente do MDB de Roraima, esse atraso dificulta a vida de muitas famílias. Além disso, ele não concorda com os critérios que a Comissão usa.

“É um absurdo o enquadramento atrasado desse jeito. Por isso, cobro mais uma vez, a bancada federal e os senadores. Eles têm que ajudar para que o trabalho avance”. 

Este ano, a Comissão publicou 33 atas gerais. Contudo, só aprovou 312 pedidos. Além disso, o grupo publicou 16 atas do artigo 6, que trata dos Policiais Civis. E por fim, mais seis atas do artigo 29. Esse artigo é das carreiras de Planejamento e Orçamento.

“Temos as leis e os decretos. Portanto, não cabe mais pedir a escolaridade, deixar de atender quem era cargo de confiança ou quem se aposentou. Ou seja, estão negando os direitos”.

Onde ficam as atas do enquadramento?

A Comissão registra as suas decisões em Atas ou Comunicados. Esses documentos estão no site do Ministério da Economia. Para ver as atas, é só clicar aqui.