Boa Vista completa 131 anos nesta semana, dia 9, e pode-se assim dizer que o Município é propício para a prática esportiva, o que torna o lugar a Cidade do Esporte. Desde os que querem apenas suar e ter uma vida saudável, aos que pretendem um dia ser atletas profissionais, a capital de Roraima tem opção para todos os gostos.
Se a vontade é caminhar ou correr, bem como entrar em uma quadra, a Cidade do Esporte tem tudo isso. Para se ter uma ideia, de 2013 para cá, a Prefeitura construiu ou revitalizou 29 praças em Boa Vista. Os recursos do presidente regional do MDB, Romero Jucá, possibilitaram assim as obras. São espaços na porta, ou perto de casa. Não ter onde se exercitar não é desculpa para ficar parado.
“O esporte é tudo. Além de promover a saúde e a qualidade de vida, do mesmo modo forma os bons cidadãos para o futuro. Eu apoiei a ex- prefeita Teresa Surita com os recursos garantidos quando eu estava no Senado Federal para a construção e a reforma de espaços públicos que promovam as práticas esportivas. O Arthur Henrique, portanto, segue esse trabalho para toda a população ter acesso às boas práticas”, disse o Jucá.
Cidade do Esporte e dos atletas
Além das praças, Boa Vista tem desde 2004 a Vila Olímpica Roberto Marinho. O Jucá conseguiu os recursos para a construção, as reformas e as ampliações do espaço. O maior complexo esportivo de Roraima, desse modo, tem as quadras poliesportivas, os campos de futebol e de vôlei de praia, quadras de tênis, os ginásios, piscinas e a pista de atletismo com as arquibancadas. Sobretudo, a Vila tem escolinhas de iniciação esportiva, mas estão paradas no momento por conta da pandemia.
O Ailson Feitosa, ex-atleta da seleção brasileira que brilhou no Brasil e no exterior, sabe sobretudo o que é a história da Vila e a sua importância. De acordo com ele, a estrutura do local foi essencial para a carreira vitoriosa nas pistas de atletismo, quando foi campeão da América do Sul, do Pan e mundial militar.
“A Vila foi o fator determinante para a minha caminhada na seleção brasileira. Eu sempre digo que ela transformou a minha vida. Sem a Vila eu não teria evoluído como atleta. Até 2004 eu só tive a oportunidade de correr em pista de borracha (sintética) por duas oportunidades. Com a Vila inaugurada foi um sonho e a evolução dos resultados ocorreu mais rápida”, disse o ex-atleta.
O Feitosa se aposentou há dois anos como atleta e está fazendo o curso de educação física. Quando concluir, quer desenvolver um projeto para a iniciação esportiva no bairro Jardim Equatorial, onde ele nasceu. Outro sonho do campeão é voltar na Vila para treinar os futuros vencedores. A pista de atletismo que ele citou, inclusive, foi reformada no ano passado e está novinha.