No cenário pós- pandemia, países do mundo todo tratam de uma questão importante: o desafio de gerar empregos. No Brasil, houve uma leve recuperação. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o novo CAGED, o país fechou março com saldo positivo de 136.189 empregos.
Em Roraima, o cenário é parecido. Sendo assim, em março, o Estado fechou o mês com 390 novos empregos formais. Enquanto Boa Vista e Baliza lideraram a lista com novos empregos, por outro lado, Bonfim registrou mais demissões que contratações. Por isso, o desafio de gerar empregos ainda é grande.
E quem entende desse desafio é o presidente do Time MDB RR, Romero Jucá. Além de economista, ele também atua como consultor de inteligência empresarial e, durante a sua trajetória no Senado Federal, ajudou a criar muitas oportunidades em Roraima.
“Os recursos que a gente ajuda a trazer e que viram obras, geram empregos e oportunidades. Os empregos vêm desde que a obra começa. Contudo, as oportunidades vão além, porque quando a obra termina, geralmente, há contratações ou o surgimento de novos negócios”.
O Parque do Rio Branco, por exemplo, gerou mais de 250 empregos diretos e indiretos em sua execução. No entanto, depois da obra finalizada, muitas oportunidades surgiram. Hoje é possível alugar pedalinhos e comer nos novos espaços que abriram no entorno do Parque.
“O desafio de gerar empregos têm que ser enfrentado todos os dias. Por isso, em cada obra que eu ajudo a fazer, a gente pensa em como promover novas oportunidades para as pessoas. Por exemplo, só na capital, são mais de 1800 famílias, que tiram a sua renda dos quiosques que ficam nas praças e em outros espaços públicos”.
O desafio de gerar empregos: incentivar o empreendedorismo é a solução
A criação de espaços para vendas em praças e parques é, portanto, um apoio ao empreendedorismo. E para a empresária Helena da Asatur, esse é o melhor caminho para gerar empregos em Roraima. Contudo, ela também acredita que os empresários precisam de apoio.
“Os empresários tem que ter capacitação porque muitos não sabem como cuidar da sua empresa, do financeiro, da logística ou calcular os tributos, por exemplo. E o outro fator é o acesso às linhas de crédito. O microempresário principalmente, tem que ter apoio nessa área para não comprometer o seu capital de giro”.
Helena começou a trabalhar aos 13 anos em uma farmácia no Sul do Estado. Hoje, ela comanda uma empresa de transportes com mais de 20 anos de tradição. Por isso, é um exemplo de empreendedorismo feminino no Estado.
E ela bate um papo com Romero Jucá sobre o desafio de gerar empregos no podcast desta sexta-feira (6).
O desafio de gerar empregos