Em 2006, quando fui candidato a governador de Roraima, incluí no meu plano de Governo com destaque especial, a necessidade de construir uma proposta de financiamento para asfaltar a estrada da Guiana. Essa via interligaria Roraima ao Porto do Caribe, através de Georgetown.
Enquanto muitos apontavam a relação com a Venezuela como o melhor caminho para o nosso desenvolvimento, eu sempre entendi que essa não era uma alternativa segura.
A Venezuela representava para nós um grande mercado consumidor e portanto, uma opção para a nossa economia também.
Mas, a Venezuela não tinha antes – como não tem agora – , condições para montagem da nossa logística, fator decisivo para que tenhamos a competitividade necessária para oferecer nossos produtos para o mundo.
Sempre defendi e trabalhei para que o outro vizinho, a Guiana, muitas vezes esquecida, fosse visto como um parceira decisiva no fortalecimento da nossa economia e na geração de empregos.
De lá pra cá, muitas ações foram empreendidas. Mantive reuniões com quatro presidentes da Guiana. Defendi e conscientizei o Governo Brasileiro sobre a importância dessa estrada, não só para Roraima mas também para o Estado do Amazonas.
Participei de várias missões oficiais do Governo Brasileiro à Georgetown e graças a isso, avançamos muito. Na minha última visita oficial ao então presidente David Granger, foram definidas várias questões inclusive, o edital de licitação do projeto executivo da estrada.
Agora, a Guiana foi premiada com a descoberta de imensas reserva de petróleo que, sem dúvida, vão impulsionar o seu desenvolvimento. E esse é mais um motivo para que tenhamos pressa.
A bancada federal de Roraima e o governador Antonio Denarium precisam agir com urgência. O crescimento da nossa economia e o nosso desenvolvimento irão passar com mais rapidez pela estrada da Guiana asfaltada.