O Dia do Trabalhador Rural é comemorado dia 25 de maio, nesta quarta-feira. A data lembra, principalmente, quem todos os dias acorda bem cedo para trabalhar no campo e levar a comida para a mesa dos brasileiros. Para isso, portanto, é preciso que o trabalhador rural tenha as condições necessárias para produzir. Uma delas, sobretudo, é ter os equipamentos que facilitam o trabalho, como os tratores, por exemplo.
Em Roraima, tem quem se preocupa com o trabalhador rural. Romero Jucá, presidente do MDB RR, liberou recursos nos últimos dois anos para a aquisição de mais de 50 equipamentos para o pequeno agricultor de Roraima. Mesmo sem mandato desde 2019, ele segue contribuindo com o homem do campo.
“A agricultura familiar precisa de condições para trabalhar. Isso passa por uma boa estrada e equipamentos para que ele use a tecnologia a favor. Eu sempre apoiei eles nesse sentido. Eu fico feliz por ter ajudado para que mais trabalhadores rurais tenham os maquinários que os ajudem no dia a dia”.
Trabalhador rural com mais equipamentos
Dos cerca de 50 equipamentos entregues ao trabalhador rural, Mucajaí foi, portanto, o município que mais recebeu. No total, foram mais de 20 maquinários doados aos trabalhadores da agricultura familiar. Um deles é o Chico da Penha, da Vila da Penha, que recebeu um trator.
“A gente mexe com a banana, com a mandioca e a macaxeira. Os outros produtores me procuravam e falavam que tinham muitas dificuldades para escoar a produção e trabalhar. No entanto, o trator veio para mudar isso e melhorar a produção na Vila da Penha”.
Realizando sonhos
Também em Mucajaí, na Comunidade dos Sonhos, o cearense Francisco das Chagas disse que sempre sonhou em ter a própria terra para plantar. No Ceará, ele trabalhou na roça com a família. No entanto, foi no município vizinho de Boa Vista que ele encontrou as condições necessárias.
“Lá no Ceará, na roça, a gente tinha que pagar o trator para trabalhar a terra. Era muito difícil. Sem o trator, a gente tem que plantar na enxada. Do mesmo modo, pra arrancar um toco tem que ser na chibanca e é a maior dificuldade. Aqui (Mucajaí) não tinha o trator. Aqui era só na base do ferro mesmo, machado, foice e motosserra. Meu sonho mesmo era ajeitar meu pedaço de terra, mas eu não tinha condições de pagar uma esteira. Com a chegada do trator aqui na minha região as coisas melhoraram pra mim”.