O Hospital Geral de Roraima é a principal unidade hospitalar para os casos de urgências e emergências em adultos. Mas, você sabe quando ele foi construído? A história do HGR começa em 1989, com mais uma ação do então governador na época, Romero Jucá.
Ele conta que, ao chegar ao Estado, havia apenas um pequeno hospital onde hoje é o Coronel Mota, e que, portanto, já era pequeno para atender tanta gente. “A saúde é uma das minhas prioridades. E por isso, como governador eu tive que buscar alternativas para fazer com que a saúde fosse um serviço mais acessível para todos. Por isso, decidimos construir uma Unidade maior e com a capacidade para atender a demanda da população que o Estado tinha na época”.
Desta forma, Romero Jucá trabalhou para organizar a estrutura de saúde do Estado. Ele ajudou na construção do HGR, com a ampliação da Maternidade, a construção do primeiro Hospital de Rorainópolis, que ainda era a Vila do Incra, bem como com as Unidades Básicas de Saúde nos municípios do interior.
O prédio do HGR ficou pronto em março de 1990. E a sua inauguração contou com a presença do então presidente José Sarney. Assim, na sua vinda ao Estado, ele autorizou a implantação da UFRR, fez a primeira colheita de soja e a entrega do prédio do HGR.
“A construção do HGR foi no meu governo de transição. Em seguida, o Ottomar terminou de equipar a Unidade e colocou para funcionar. E eu também fiz parte da ampliação dessa Unidade, agora com a construção do Anexo ajudando a liberar os recursos no BNDES”, disse Jucá.
A história do HGR: o novo Anexo dobra a capacidade do Hospital
Existem dois momentos, portanto, que são importantes na história do HGR: a sua construção em 1989 e, depois, a sua ampliação com o Anexo, inaugurado este ano. E Romero Jucá ajudou nessas duas fases.
“Na gestão do governador Anchieta, eu também participei. Porque ele fez um projeto e nós fomos buscar os recursos. Eu ajudei a aprovar e liberar o que o Governo do Estado precisava junto ao BNDES. E assim, conseguimos construir o Anexo do HGR que amplia muito a capacidade do hospital”.
Ainda conforme Romero Jucá, o Anexo do HGR fez muita falta durante a pandemia. “Muitas vidas poderiam ser salvas se aquele anexo estivesse funcionando. Infelizmente, o governo atrasou a entrega da obra. E ainda hoje, há reclamações da população dizendo que o anexo não está funcionando 100%. Então, esse é um desafio que temos que enfrentar. Porque saúde é um direito básico e, acima de tudo, as pessoas merecem ter um bom serviço”.
A história do HGR é o tema do novo vídeo da série de legados de Romero Jucá, divulgado em suas redes sociais nesta quinta-feira (5). Veja abaixo o vídeo completo.
Tinha dinheiro, mas faltou gestão
Durante a pandemia, o Estado virou manchete nacional com os escândalos de corrupção, bem como, as péssimas condições do HGR. Os vídeos e denúncias da população mostraram como o serviço era precário.
Apesar de ter recursos em conta, a atual gestão não deu as condições mínimas de atendimento. E por isso, faltou leito, remédios e o Estado teve mais de 2 mil mortes na pandemia.
Uma das cenas mais marcantes desse período é a imagem da água da chuva caindo em cima do leito do cinegrafista Tayllon Peres. O HGR tinha rachaduras no teto e ficou inundado várias vezes, em dias de chuva.
Numa dessas ocasiões, a água que caiu das infiltrações do teto do HGR molhou o cinegrafista. Ele estava entubado em um leito de UTI no HGR. Contudo, faleceu dois dias depois do ocorrido. E até hoje, os seus familiares pedem justiça.