O Baixo Rio Branco foi o destino escolhido pelo Time MDB RR nesta semana. Durante cinco dias, o presidente estadual Romero Jucá, a ex-prefeita Teresa Surita e vereadores do partido visitaram 16 vilas do Baixo Rio Branco.
Conforme Romero Jucá, a ideia da visita ao Baixo Rio Branco é ouvir as pessoas e o que elas querem para o futuro da região. “Política se faz com diálogo. Portanto, nessa construção, o melhor é ouvir os ribeirinhos e conhecer de perto a sua realidade”.
O Baixo Rio Branco é uma das regiões mais isoladas do Estado. Desta forma, o acesso é feito por avião de pequeno porte, que pousa em pistas de algumas vilas. Contudo, o meio de transporte mais comum é o barco.
Os moradores do local são chamados de ribeirinhos. Eles trabalham com a pesca, o extrativismo, o artesanato, bem como a agricultura. Assim, eles conseguem sustentar as suas famílias o ano todo.
“É sempre muito bom visitar o Baixo Rio Branco porque os moradores são muito generosos e trabalhadores. No entanto, a gente vê que a falta dos serviços públicos reduz as oportunidades. E por isso, é preciso ter um olhar mais atento para essas pessoas”, disse a ex- prefeita, Teresa Surita.
Baixo Rio Branco: uma região de muito potencial
Pouca gente conhece o Baixo Rio Branco. Ele começa na comunidade de Vista Alegre, em Caracaraí, e segue por 380 km, até a divisa de Roraima com o Estado do Amazonas.
São cerca de 1.500 moradores em 24 comunidades. Contudo, apenas 16 delas são relevantes. Assim, as vilas à direita do rio, são de Caracaraí. Enquanto que as da esquerda, são de Rorainópolis.
Santa Maria do Boiaçu, por exemplo, é a principal vila da região. Além disso, é a única com energia 24 horas. Por outro lado, em algumas vilas a única fonte de energia são os motores que funcionam por tempo reduzido.
E foi Romero Jucá, ainda como governador do Estado, que levou os motores para o Baixo Rio Branco. “Os motores ajudam muito. Porém, agora temos outras tecnologias e por isso, estamos discutindo possibilidades como a energia solar”.
Segundo Romero Jucá, a Prefeitura de Boa Vista usa energia solar em prédios públicos da capital. Assim, o município economiza e está mais sustentável.
“Muito do que fizemos em Boa Vista serve de modelo para o interior do Estado. Então, são ações simples, mas que dependem de um bom planejamento e de uma boa gestão”.
Missão de Esperança
Ainda este mês, Romero Jucá irá exibir nas suas redes sociais, um documentário sobre a visita. Serão quatro episódios sobre a rotina dos ribeirinhos, os desafios que eles enfrentam, e da mesma forma, o que eles sonham para o futuro das suas comunidades.