Há mais de um ano, fui o único parlamentar que falou sobre a necessidade de controlar e fechar provisoriamente a fronteira do Brasil com a Venezuela.
Eu disse que não dava para ficar do jeito que estava, porque o atendimento no Estado faria com que mais venezuelanos viessem para a Roraima. Defendi o fechamento da fronteira e a realização de um censo para analisar se Roraima comportava a quantidade de imigrantes.
Entendo que a fronteira aberta tem dois problemas: faz com que entrem venezuelanos sem nenhum controle e com que entrem doenças que já estavam erradicada do Brasil, como o Sarampo e a Difteria.
Infelizmente, aquelas pessoas que vivem fazendo onda política chegaram a me agredir, dizendo que eu queria fechar a fronteira para prejudicar o comércio. Não é isso, eu só não quero que Roraima receba uma população que não temos condições de assumir.
Digo isso ao presidente Michel Temer e aos Ministros. Mas, é bom deixar claro que eu não mando no Governo e que essa situação não é minha responsabilidade porque não tenho como interferir em acordos internacionais.
O Brasil pode aceitar acordos, mas não apoio aqueles que prejudicam os brasileiros porque a primeira obrigação do Brasil, como pátria, é cuidar dos brasileiros.
Defendo esse meu ponto de vista em qualquer lugar do mundo: essa crise humanitária é culpa do Governo de Maduro e do PT que sempre apoiou essa ditadura.
Se a Venezuela estivesse organizada, os venezuelanos não estariam em Roraima. Refirmo: eu não mando no Governo, mas eu peço, reclamo e mantenho minha posição. Nem sempre ela é atendida, mas cobro diariamente, o que nosso Estado precisa e que tenha uma saída para grave crise da imigração.